UM REGISTRO HISTÓRICO
José Ozildo dos Santos
A |
fundação do núcleo humano, origem da atual cidade de Patos, remota à segunda metade do século XVIII e este fato deve-se a Paulo Mendes de Figueiredo e João Gomes de Melo, que juntamente com suas esposas, aos 26 de março de 1766, doaram as terras necessárias para a constituição do patrimônio da futura capela de Nossa Senhora da Guia.
Em1772, a referida capela já estava concluída, marcando a fundação da ‘Povoação dos Patos’, que, adquirindo delineamento urbano, tornou-se sede da Freguesia de Nossa Senhora da Guia, a 6 de outubro de 1788. Seu território, foi desmembrado da Matriz de Nossa Senhora Santana, sediada na antiga Vila Nova do Príncipe, atual cidade de Caicó, no vizinho Rio Grande do Norte (e não da de Pombal, como até agora vem sendo divulgado).
Em
Catedral de Nossa Senhora da Guia - Patos - PB
A exemplo da maioria dos núcleos urbanos do interior, a pacata povoação dos Patos, permaneceu mergulhada no esquecimento durante os últimos lustros do século XVIII.
No início do século seguinte, o principal fato ocorrido nela foi a passagem de Frei Caneca por seu território. Em Patos, o mártir da Confederação do Equador, que aqui chegou na tarde do dia 7 dezembro de 1824, na companhia de alguns confederados, aprisionado e escoltado por um pelotão das forças legais à Coroa, foi bem recebido pelo Vigário Antônio da Silva Costa, que hospedou-o com muita afabilidade, seguindo a tradição da época.
No início do século seguinte, o principal fato ocorrido nela foi a passagem de Frei Caneca por seu território. Em Patos, o mártir da Confederação do Equador, que aqui chegou na tarde do dia 7 dezembro de 1824, na companhia de alguns confederados, aprisionado e escoltado por um pelotão das forças legais à Coroa, foi bem recebido pelo Vigário Antônio da Silva Costa, que hospedou-o com muita afabilidade, seguindo a tradição da época.
A emancipação política de Patos, ocorreu em 9 de maio de 1833, quando, por Resolução do Conselho da Província, a referida povoação foi elevada à categoria de município com a denominação de ‘Imperial Vila de Patos’, desmembrando-se da Vila de Pombal. Assim, conquistada sua autonomia, Patos passou a ter Conselho Administrativo próprio, oficialmente instalado a 22 de agosto daquele ano.
Em 1839, a referida vila recebeu a primeira visita episcopal, realizada por Dom João da Purificação Marques Perdigão, bispo de Olinda, a cuja diocese era subordinada a Paraíba. Dezesseis anos mais tarde, a Imperial Vila de Patos sofreu os efeitos maléficos da epidemia do ‘cólera morbus’, que vitimou 24 pessoas. Este fato, impôs à população a necessidade de construir seu primeiro cemitério, cuja benção deu-se no dia 19 de janeiro de 1857, em solenidade promovida pelo Vigário Manoel Cordeiro da Cruz.
Em 1839, a referida vila recebeu a primeira visita episcopal, realizada por Dom João da Purificação Marques Perdigão, bispo de Olinda, a cuja diocese era subordinada a Paraíba. Dezesseis anos mais tarde, a Imperial Vila de Patos sofreu os efeitos maléficos da epidemia do ‘cólera morbus’, que vitimou 24 pessoas. Este fato, impôs à população a necessidade de construir seu primeiro cemitério, cuja benção deu-se no dia 19 de janeiro de 1857, em solenidade promovida pelo Vigário Manoel Cordeiro da Cruz.
Aos 8 de outubro de 1860, a futura ‘Capital das Espinharas’ recebeu a visita do Presidente da Província, Dr. Luís Antônio da Silva Nunes, que foi o primeiro governante da Paraíba a visitar os sertões. E, como termo judiciário, Patos integrou a Comarca de Pombal até 29 de outubro de 1864, quando passou a pertencer à unidade judiciária de Teixeira (Lei Provincial nº 139). Mais tarde, a referida comarca foi transferida para Patos, que foi sede judiciária de 26 de novembro de 1875 a 18 de fevereiro de 1879, quando o referido juizado retornou à Vila do Teixeira.
Logo após a Proclamação da República, no Governo Álvaro Machado - I, foram criados os Conselhos Municipais que passaram a desempenhar a gestão administrativa dos municípios paraibanos (Lei nº 9, de 17 de dezembro de 1892). Assim, em princípios de 1893 (e não em 1897, como até agora vem sendo divulgado), aquele governante designou o senhor Constantino Dantas Correia de Góis para ocupar o cargo de Presidente do Conselho Municipal da Vila de Patos.
Logo após a Proclamação da República, no Governo Álvaro Machado - I, foram criados os Conselhos Municipais que passaram a desempenhar a gestão administrativa dos municípios paraibanos (Lei nº 9, de 17 de dezembro de 1892). Assim, em princípios de 1893 (e não em 1897, como até agora vem sendo divulgado), aquele governante designou o senhor Constantino Dantas Correia de Góis para ocupar o cargo de Presidente do Conselho Municipal da Vila de Patos.
Em 1895, criado o cargo de prefeito municipal (Lei nº 27, de 2 de março), Constantino Dantas foi mantido à frente da administração local, tornando-se o primeiro prefeito patoense. E, embora o referido cargo tenha sido extinto em 25 de outubro de 1900, aquele senhor administrou a cidade de Patos até 2 de dezembro de 1904, na condição de Presidente do novo Conselho Municipal e não como interventor, como afirmam alguns pesquisadores. Para substituí-lo, foi designado o senhor Sizenando Flórido de Sousa, cuja nomeação marcou o início da ascensão da família Sátyro, no cenário político municipal.
Pela Lei Estadual nº 200, de 24 de outubro de 1903, a Vila de Patos foi elevada à categoria de cidade. Na época, o referido município era representado na Assembléia Legislativa pelo deputado Leôncio Pereira Monteiro Wanderley. No entanto, para facilitar o tramite nas comissões parlamentares, o projeto que deu origem aquela lei foi apresentado pelo deputado José Campelo de Albuquerque. Aprovado e sancionado pelo Dr. José Peregrino, Presidente do Estado (nascido no antigo território da Freguesia de Nossa Senhora da Guia) e pai do médico de igual nome, futuro dirigente do município de Patos.
Atualmente, Patos comemora seu primeiro centenário de elevação à condição de cidade. São cem anos de trabalho, de dedicação e amor, de um povo forte, que ficarão na HISTÓRIA.
Patos, 24 de outubro de 2003.
OLA EU TAMBÉM SOU DESCENDENTE DA FAMÍLIA DANTAS, ME CHAMO EULINA DANTAS CAXIAS, SOU FILHA DE MANOEL MARINHO DANTAS, E TEREZA DANTAS, NETA DE CELESTINA FERREIRA DANTAS E MARINHO FERREIRA DANTAS,E COMO IRMÃO OTÁVIO FERREIRA DANTAS,TINHAM COMO SOBRINHO, GERALDO DANTAS ROLIM E JOSE CLAUDINHO DANTAS ROLIM, MARIA SANTINA CHAVIER,A ONDE ELES RESIDIAM EM, CAJAZEIRAS PARAÍBA RUA JUVÊNCIO CARNEIRO N:100 GOSTARIA DE ENTRA EM CONTATO COM OS MEUS FAMILIARES,RESIDO EM BELÉM DO PARA CASO VC FAÇA PARTE DESSA FAMÍLIA,OU TENHA ALGUMA INFORMAÇÃO POR FAVOR ENTRA EM CONTATO:email(tamerasantos@hotmail.com
ResponderExcluirJosé Ozildo, é Paulo Dantas de Jundiaí, Colégio Agrícola
ResponderExcluirEu sou neto de Maria Vieira dantas você ouviu falar? Ela morava no espírito santo cazada com Manuel Moreira Dias
ResponderExcluirSou SAMUEL COSTA, filho natural dessa Terra do Sol nascido em 23 de Dezembro de 1953 à Rua Felizardo Leite nº 232. 7º Filho entre os oito irmãos da familia de SEVERINO PEDRO DA COSTA (SEVERINO PEDRO - PUTRUCO) e JOANA PAULO MONTEIRO (DONA NOCA) todos nascidos nessa Terra do Sol Rainha do Sertão - Meu Pai nasceu na cidade de Passagem-PB reduto de Pocinhos-PB minha Mãe nasceu em Alagoa Nova-PB próximo a Campina Grande região do Cariri. Foram 8 irmãos MONICA SALETE COSTA (SALETE) SOLON SEVERINO COSTA (SOLON GALINHA) CÉLIO MONTEIRO COSTA - (CÉLIO DAS BOLSAS) - SANDOVAL MONTEIRO COSTA (MESQUITA) - SALATIEL MONTEIRO COSTA (TIBOCO) - CICERO MONTEIRO COSTA (CICINHO) - SAMUEL COSTA (BEICO) - SALOMÃO MONTEIRO COSTA (PANQUINHA). Hoje o filho mais velho tem 80 anos SALETE, que mora em João Pessoa Viveram na Terra do Sol entre a década de 70/80. a maioria saíram para tentar uma vida promissora. A maioria foram morar e trabalhar na Capital João Pessoa, metade deles se formaram em Administrador Empresa, Farmacêutico Bioquimico, Licenciatura Letras, Contabilista/Advogado. FALECIDOS, SOLON - SANDOVAL - CICINHO.Os demais residem um em São Paulo (CÉLIO) Três em João Pessoa -SALETE , PANCA, SALATIEL - um em Fortaleza SAMUEL (BEICO). Onde estivermos sempre nos lembramos dessa terra natal, tivemos uma educação exemplar de uma familia humilde como todas a maioria de Patos - nascidos e criados no núcleo social da cidade a Rua Felizardo Leite nº 232 - convivemos com todo vínculo social da nata do Comércio - Joalheiro, Banqueiro, Bancários, comerciantes bem sucedidos, Advogados, Promotores de Justiça, Juizes, artistas plásticos, viajantes, guarda livres, (hoje Contabilistas), lavadeiras de roupas, engomadeiras, senhoras da sociedade, pintores de parede, proprietários de armazéns comestíveis, budegas, Maçonaria, grupos escolares, floriculturas, funerárias, algodoeiros, fazendeiros. Era uma familia prestigiada, o pai caminhoneiro/caixeiro viajante a mãe Do Lar. PATOS, sempre foi para todos os seus filhos uma ALAVANCA do Progresso - ALGODOEIRA SAMBRA - SEVERINO LUSTOSA - LOJAS PAULISTAS - ARMAZÉNS SIMPATIA - ARMAZÉM ZIZI - FARMACIA DR. BASILIO - CLEMENTE - MERCADO PUBLICO - COLEGIOS ESTADUAL MONS.MANOEL VIEIRA, - GRUPO ESCOLAR RIO BRANCO - CINE ELDORADO - MADEIREIRA ADERBAL MARTINS - CORREIOS - FAMILIAS TRADICIONAIS SÃO INÚMERAS, NÃO DAR PARA MENCIONAR - GRANDES PERSONAGENS DA HISTORIA- ZEZINHO PINTOR - O MUDO DO CINEMA - ZIRO DO CINEMA (BELISCADOR) ANTONIO TRANCA RUA - TESTINHA - MAMÃO - AÇOITE - SEU ZÉ DO DOCE - EM FIM, convivemos com toda essa sociedade coesa de uma educação impecável. As familias se juntavam na Catedral N.S D'aguia em uma só comunhão de respeito. PATOS deixou para nós uma grande lição de vida. Humildade acima de tudo. Hoje somos o que somos, graças a um povo ordeiro e trabalhador que nos direcionou a ser pessoas ítegras, honestas,trabalhadoras, católicas. ASSIM É A NOSSA FAMILIA MONTEIRO COSTA QUE ESTÁ ESPALHADA PELO BRASIL AFORA. AOS NOSSO CONTERRÂNEOS PATOENSES OS NOSSO AGRADECIMENTOS DE ESTÁ DIVIDINDO ESTE ESPAÇO PARA FALAR DE NOSSA TERRA E NOSSA GENTE. QUE PATOS CRESÇA MUITO MAIS, SE AGIGANTE NESSE TORRÃO COM ESSE POVO ALTANEIRO E AGUERRIDO. PARABÉNS PATOS. "PATOS, TE AMO PATOS, PATOS EU HEI DE TE AMAR"Samuel Costa Paraibano arretado.
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