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sábado, 2 de outubro de 2010

RIO GRANDE DO NORTE EM 1817

UMA DESCRIÇÃO DE MANUEL AYRES DE CASAL


A conquista desta província, que é uma porção da Capitania de João de Barros, foi começada no ano de 1597, por ordem de Filipe II, com o intuito de impedir aos franceses a exportação do pau-brasil, e domar os potiguaras, que destruíram as lavouras aos moradores da Paraíba, e estorvavam o progresso daquela colônia.
D. Francisco de Sousa, Governador do Estado, por ordem que teve, contribuiu com tudo o necessário à custa da Real Fazenda. A esquadra, que se aprestou em Pernambuco, e levava um jesuíta por engenheiro, e um franciscano por intérprete da língua dos indígenas, navegou destinadamente à embocadura do Rio Grande, que era o porto mais visitado pelos corsários. A empresa teve princípio com um fortim de madeira, junto ao lugar onde hoje está a Fortaleza dos Reis, e cujo primeiro comandante, Jerônimo de Albuquerque, teve muitos, e renhidos combates com os aborígines por mais de um ano, até travando amizade com Sorobabé, chefe dos indígenas, por mediação dum índio aliado, cujo nome em português significa Ilha-Grande, teve a oportunidade de lançar os fundamentos à cidade Natal, que tomou este nome, por se encontrar a inauguração da sua matriz, com a festividade do nascimento do Nosso Salvador em 1599.
A falta de melhores portos, a qualidade do terreno, que não atraía colônias, o cetro de ferro, que naquele tempo dominava a nação, o natural inconstante dos indígenas tão inúteis quando amigos, como fatais enquanto inimigos, concorriam para que a colônia não tivesse aumentos consideráveis em trinta anos.


Os holandeses, depois de estabelecidos em Pernambuco, apresentaram-se por vezes diante do Forte dos Reis, que sempre lhes fez resistência, até que finalmente se entregou por traição dum sargento, desertor da Bahia que, furtando as chaves de noite ao comandante gravemente ferido, fez aviso ao Almirante Ceulio, que a guarnição do forte se entregava com as condições oferecidas ao comandante, e por ele rejeitadas. Ceulio, vendo amanhecer uma bandeira branca arvorada, encaminhou-se logo ao forte, que lhe fez pouca resistência; porque o traidor, e um Orteguera, também inimigo do comandante, aconselhavam vigorosamente a entrega; e com ela ficaram os batavos senhores da província, que foi restaurada com as outras.
No ano de 1654, deu el-Rei D. João IV parte desta província a Manuel Jurdão, que pereceu naufragado na ocasião do desembarque; e por cuja morte tornou o terreno para a Coroa.
Esta província, que por algum tempo teve o título de Condado, criado em 1689 a favor de Lopo Furtado de Mendonça, confina ao norte e oriente com o Oceano; ao sul com a da Paraíba, e ao ocidente com a do Ceará, da qual é separada em parte pela Serra do Apodi, que fica uma légua ao poente do rio deste nome.
Jaz entre os 4º e 10', e os 5º e três quartos de latitude meridional. Os dias diferem pouco de grandeza das noites em todo o ano. O clima é cálido e sadio; o inverno, comumente escasso, dura de abril até junho na parte oriental; na ocidental apenas caem outras chuvas, que não sejam as das trovoadas, que de ordinário começam em janeiro, ou fevereiro. Dão-lhe cinqüenta léguas de leste a oeste no maior comprimento, e trinta de norte a sul na parte ocidental. A face do país é geralmente desigual, e semeada de algumas serras de considerável altura, e também de bosques, mas raros e pouco extensos, sendo a maior porção de catingas áridas.
Posto que o terreno em várias partes seja apropriado para a plantação das canas-de-açúcar, a sua cultura, que nunca foi considerável, vai de cada vez a menos, substituindo-se-lhe por toda a parte a dos algodoeiros, como menos dispendiosa, e igualmente interessante. Por toda a parte se cultiva mandioca, milho, legumes, hortaliças do país, e ainda algum arroz, e tabaco em quantidade suficiente ao consumo da população. Os negros são poucos nesta província, onde os indígenas há largos tempos que foram de todo reduzidos, apesar da sua ferocidade; e cujos descendentes, por meio das alianças com os europeus e africanos, têm aumentado as classes dos brancos e dos pardos, que pela maior parte não se dedignam de manejar os instrumentos da agricultura.

CABOS E PORTOS - Cabo de São Roque, que, como se disse, é o ângulo da região contra o nordeste: Ponta da Pipa, à qual deu nome uma pedra, que tem a figura dum tonei, onde o mar continuamente bate; um pouco ao sul desta ponta há quatro abundantes fontes dágua doce na praia; Ponta Negra, e duas léguas ao norte da precedente, e quase outras tantas ao sul do Rio Tareiri; Ponta da Pepetinga, Ponta do Touro, Ponta dos Três Irmãos, Ponta do Tubarão, que fica entre os rios Aguamaré e o Amargoso: a do Mel, que está entre o Apodi e o das Conchas, todas cinco na costa do norte.
Não tem portos, nem baías capazes de recolher esquadras de navios de alto bordo. Nota-se porém Baía Formosa na costa oriental com duas léguas de boca, uma de seio, quatro braças de fundo no baixamar; mas semeada de pedras, e desabrigada.

MINERALOGIA - Tem ouro, amianto, minerais de ferro e de prata; pederneiras, pedra calcárea, pedreiras de granito, cristais, argilas de várias cores e qualidades.

MONTANHAS - Serra da Estrela, em nada comparável com a deste nome na Província da Beira; a de São Cosme com uma ermida; a de São Domingos, a de São José, a do Camelo com cinco léguas de comprido; a do Panati, nas cabeceiras do Pinhancó; a do Bonito, da qual desce uma pequena torrente denominada Aguaboa; a do Camará, a do Patu com uma ermida de N. Senhora dos Impossíveis, e na falda outra de N. Senhora das Dores; a de Luís Gomes, todas cobertas de grandes matas, onde se fazem as melhores lavouras de mantimentos e algodão, e povoadas: a de Cabelo-não-tem, por ser toda escalvada, e onde há ouro; a do Regente, hoje de Portalegre, depois que nela se fundou a vila deste nome; a de Campo-Grande, vizinha da precedente, e cujos moradores obedecem à Paróquia de Pau dos Ferros, meia légua arredada; a dos Martins, que tem três léguas de comprimento, e uma ermida na sumidade junto a uma lagoa, que transborda com as grandes trovoadas. No fim do século passado havia já nesta serra (segundo dizem) quatro mil pessoas de comunhão. A Serra de Borborema na parte oriental.

ZOOLOGIA - Cria-se gado vacum, e algum cavalar, como também ovelhas e cabras: os porcos são pouco numerosos, assim como nas províncias convizinhas: também a natureza não criou árvore que frutifique destinadamente, e com abundância para a sua mantença em lugar da sovereira, azinheira, ou carvalho. No mato encontram-se os mesmos quadrúpedes das províncias limítrofes, sem excetuar o lobo ou guará, nem o furão, nem a preguiça, nem o veado suçuapara. As emas, seriemas, guirapongas, tucanos, zabelês, pombos trocazes, papagaios são mui conhecidos, assim como o beija-flor, o sabiá, o cardeal, o canário, o caburé, a carriça, o pupeiro. Nas margens dos rios e das lagoas há garças, jaburus, colhereiras, galeirões, socos, e várias castas de maçaricos. Os jucurutus e os macauãs matam as cobras.

FITOLOGIA - Os coqueiros são multiplicados em muitos sítios junto das praias: no interior há outras muitas espécies de palmeira: nas matas encontram-se diversidade de árvores de boa madeira; algumas resinosas. O cedro não é desconhecido em todos os distritos. Entre as frutíferas do mato nota-se o cajueiro, a jabuticabeira, o umbuzeiro, o araçazeiro; encontram-se às vezes soltos quase unicamente de mangabeiras. Também há árvores de copaíba, e variedade de outros vegetais que têm gasto na farmácia. Quase toda a gente se alumia com azeite de mamona, e cera que as abelhas fabricam nas cavidades das árvores.

RIOS E LAGOS - Rio Grande, originalmente Potegi (nome que se lhe devera conservar), vem do centro da província, crescendo com as águas de vários outros geralmente inconsideráveis, e deságua aparatoso quatro léguas ao sul do Cabo de S. Roque, depois de ter regado as vivendas de numerosos fazendeiros e lavradores. Suas margens são, em grande parte, povoadas de vistosos mangues até o lugar onde chega a maré. Grandes barcos sobem por espaço de onze léguas; daí para cima, só as canoas.
O Rio Apodi, ao qual dão quarenta léguas de curso, noutro tempo Upanema, nome que hoje se apropria a outro menor, que se lhe une pela margem direita, três léguas acima da embocadura, corre quase sempre por terreno plano, onde há várias lagoas, que pouco a pouco lhes restituem as águas, que suas cheias lhes introduziram. Tais são entre outras a denominada Apanha-peixe, que tem uma légua de circuito; Paço, um pouco menor: a da Freguesia das Varges, que tem seis milhas de comprido, e pouca largura. Todas secam nos anos que não são chuvosos. Grandes canoas sobem até o Arraial de Santa Luzia, situado sobre a margem esquerda, seis léguas longe do Oceano. Deste sítio para baixo, estão as famosas salinas de Mossoró, cujo sal é alvo como a neve, e faz que aquelas paragens sejam vistosas e povoadas, e o rio visitado por grande número de embarcações, que o transportam a diversas partes.
O Rio Aguamaré corre contra o setentrião, como o precedente, e deságua (seis léguas ao poente da Ponta dos Três-Irmãos), por duas bocas, formadas por uma ilhota, onde há salinas. Canoas grandes sobem por ele algumas léguas. O lugar da sua embocadura é assinalado com dois montes de desigual altura, ambos com forma de pão de açúcar, e obra de duas léguas longe do mar. Cambujis é o nome que o designa.
O Rio Gunepabu, aliás Ginepabu, por outro nome Ceará-Mirim, depois de ter regado um terreno extenso, e semeado de pequenas aldeias, desemboca três milhas ao norte do Potengi, com boa largura e duas braças de fundo.
O Rio Cunhaú, aliás Crumataí, que desemboca perto de cinco milhas ao sul da Ponta da Pipa, e rega os estabelecimentos de muitos fazendeiros, recolhe várias ribeiras, e dá navegação a canoas por algumas léguas.
O Rio Tareiri, aliás Garatuni, e que é o desaguadoiro do Lago Groairas, sai seis léguas ao sul do Rio Grande. Este lago, que tem dez milhas de comprimento, e comunica com dois menores, é abundante de pescado, e em certa paragem só dista do mar obra de uma milha.
O Rio Guajeí vem do noroeste, regando as possessões de numerosos agricultores, até unir-se ao Potengi junto à sua barra.
O Guajeí deságua pouco mais duma légua ao norte da Enseada dos Marcos. 
O Rio das Piranhas, que é o mais caudaloso, e cujas maiores cheias são em março e abril, deságua por cinco bocas, cujas principais são: Rio Amargoso, que é a oriental; Rio das Conchas, que é a ocidental; e Rio dos Cavalos, que é a central, e mais volumosa; e fica sete léguas ao poente de Aguamaré, e outras tantas ao oriente do Apodi. Barcas grandes sobem até Vilanova da Princesa. Nas suas margens estão as abundantes salinas do Açu, nome primitivo do rio.
O Rio Seridó, ao qual dão trinta léguas de curso, é o maior confluente do das Piranhas, depois que entra na província, unindo-se-lhe pela margem direita vinte e quatro léguas acima da sua embocadura, havendo regado grande porção da Paraíba, e banhado Vilanova do Príncipe. Uma linha imaginária, tirada norte-sul da ponta dos Três-Irmãos, divide esta província em duas partes pouco desiguais.
Na parte oriental há as vilas de Natal, Arez, Entremoz, São José e Vilaflor.
Na parte ocidental há Vilanova da Princesa, Portalegre e Vilanova do Príncipe.

NATAL. Natalópolis, que se acha às vezes na história com o nome de Cidade dos Reis, e cuja matriz é dedicada a N. Senhora da Apresentação, capital da província, não passa ainda de uma vila considerável no país, com boa casaria, abastada, ornada com vários templos, e ilustrada com o título de Cidade por ser fundação dos Filipes.
Está vantajosamente situada sobre a margem direita do Rio Grande, meia légua acima da sua embocadura, que é defendida pelo Forte dos Reis Magos, assentado na ponta meridional, e ficando ilha com o preamar. Os holandeses apoderaram-se dela em 1633, e deram-lhe uma ema por armas, aludindo à multiplicidade destes pássaros, que então havia na província. Nos seus contornos cultivam-se algodão, milho, feijão, mandioca, com outras raízes comestíveis, algum arroz, e poucas canas-de-açúcar.
Arez, anteriormente Groaíras, vila pequena, ornada com uma igreja paroquial dedicada a S. João Batista, fica dez léguas ao sul da capital, junto à lagoa do seu primitivo nome, e seis milhas longe do mar. Seus habitantes são quase todos pescadores, e respiram um ar salutífero.
O canal, que os holandeses projetavam abrir deste lago para a Praia do Tibau, da qual dista obra de meia légua, para encurtar a navegação pelo Tereiri quatro ou cinco léguas, com facilidade pode ser executado.
No termo de Arez, está a povoação de Goianinha, maior que a vila da qual dista três léguas. É habitada de brancos, e ornada com uma igreja paroquial da invocação de N. Senhora dos Prazeres. Fica junto do Groaíras.
Vilaflor, a princípio Gramació, vila pequena povoada de índios e brancos, agricultores, ornada com uma igreja matriz da invocação de N. Senhora do Desterro, fica obra de doze léguas ao sul da capital, e uma afastada do mar, junto ao Rio Cunhaú, que serve de fonte.
Entremoz, noutro tempo Guajiru, é vila pequena, bem situada junto a uma lagoa de três léguas de comprido, e meia de largo, obra de dez milhas longe do mar, e outro tanto ao noroeste da capital, ornada com uma igreja matriz, que tem por padroeiros S. Miguel e N. Senhora dos Prazeres. O povo, que a habita, compõe-se de brancos, índios e mestiços, todos agricultores.
No termo de Entremoz, sobre a costa do norte, junto à embocadura duma ribeira, está a medíocre, aprazível e florescente povoação dos Touros, habitada de brancos, e ornada com uma Capela do Senhor Jesus dos Navegantes. Do seu porto, onde surgem embarcações menores, exporta-se algodão.
Vilanova da Princesa, primeiramente Açu, bem situada na margem esquerda do Rio das Piranhas, obra de sete léguas acima da sua embocadura, onde chegam iates, é a mais considerável, populosa, e comerciante da parte ocidental. Além da matriz dedicada a S. João Batista, tem a Ermida de N. Senhora do Rosário.
Seus habitantes criam gado, e cultivam os mesmos objetos que os da capital. As salinas ocupam muita gente, e seu produto faz um considerável ramo de comércio.
Vilanova do Príncipe, noutro tempo Caicó, medíocre, e bem situada sobre o Rio Seridó, oito léguas acima da sua embocadura. Sant'Ana é a padroeira da sua matriz; e seus habitantes, de várias compleições, bebem do rio, em cujas margens cultivam feijão, hortaliças, milho e tabaco.
No seu termo há a Ermida de Sant’Ana do Pé da Serra, a de Sant’Ana do Campo-Grande, e a de Santa Luzia, que dentro de pouco tempo virão a ser paróquias, visto o aumento, que a agricultura tem dado à população.
Portalegre, vila considerável, situada sobre a serra do seu nome, perto de vinte léguas longe do mar, e pouco mais de duas ao poente do Rio Apodi. Por qualquer lado que se queira ir a ela, há meia légua de subida. S. João Batista é padroeiro da matriz, que a orna. O povo, que a habita, composto de europeus, brancos do país e índios, respira ar fresco e salutífero, e bebe excelente água de duas fontes perenes. Os índios, cujo número é já muito inferior ao dos brancos, são descendências principalmente de três colônias, que os conquistadores ali estabeleceram, a saber: Paiacu, que possuía as margens do Apodi; Icó, que dominava as do Rio Peixe; e Panati, que habitava a serra do seu nome. Algodão e mandioca são a riqueza deste povo.
Os limites orientais do termo desta vila são comuns com os da Freguesia de São João Batista do Apodi, em cujo distrito junto a um riacho, debaixo duma árvore, há um olho d’água tépida, designado pelo nome de Água do Milho. É preciso tirá-la com um vaso pequeno para outro maior, quando alguém quer banhar-se com ela.
A Vila de São José, que tomou Nossa Senhora do Ó por sua padroeira, é medíocre, aprazível e bem situada. Mipibu foi seu primeiro nome. Fica oito para nove léguas ao sul da capital, cinco longe do mar, e uma arredada da Lagoa Groaíras. Seus habitantes são brancos e índios, agricultores.
Em distância duma légua está a pequena povoação de Papari, junto à Lagoa de Groaíras, ornada com uma capela de N. Senhora do Ó, e habitada de brancos, que freqüentam a pescaria.
Obra de setenta léguas a lés-nordeste do Cabo de São Roque está a Ilha de Fernando de Noronha, descoberta pelo português do seu nome, com três léguas de comprido, largura proporcionada, geralmente montuosa e de penedias, com tão poucos e pequenos pedaços de terreno cultivável, que não pode manter uma diminuta colônia. Para impedir o contrabando com as nações estrangeiras se conserva aqui um destacamento vindo de Pernambuco, e rendido anualmente.
Alguns criminosos vão passar ali o tempo do seu degredo. Uns e outros cultivam uma pouca de mandioca, com algumas frutas do continente; e criam algumas vacas, ovelhas e cabras. Destas há muitas monteses, e sem inimigos. Os ratos são numerosíssimos, como também as rolas.
Há em grande quantidade gatos monteses, descendentes dos que fugiram das casas, e fazem maior guerra às rolas, do que aos seus inimigos naturais.
Tem boas águas, e oito ou dez fortins para defender os lugares onde se pode fazer desembarque.
No ano de 1738 mandou el-Rei D. João V construir estas fortificações,  depois de expulsos os piratas, que ali se haviam estabelecido. Alguns navios, que trazem falta d’água, aportam aqui para prover-se dela.
Ao norte, e separada dela por um canal estreito, está a Ilha dos Ratos, com uma légua de comprimento, menos pedregosa, e mais povoada de mato, onde os degradados fazem plantações de algodoeiros. Nota-se que há poucos anos ainda não havia nesta ilha os animais que lhe deram o nome. No mencionado canal há um penedo cavado, onde o mar rebenta com grande estampido.

FONTE: Corografia brasílica ou relação historico-geografica do reino do Brazil composta e dedicada a sua magestade fidelissima por hum presbitero secular do Gram Priorado do Crato. Tomo I. Rio de Janeiro:  Imprensa Régia, 1817.

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