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domingo, 6 de novembro de 2011

CRISTIANO LAURITZEN



José Ozildo dos Santos
Comerciante e político, nasceu aos 11 de novembro de 1847, na Jutlândia, península da Dinamarca. Aos 21 anos de idade emigrou para o Brasil e após percorrer a região Nordeste, fixou-se em Campina Grande, onde estabeleceu-se inicialmente como vendedor de jóias, em idos de 1880. Natralizando-se brasileiro, casou-se a 26 de julho de 1883 com Elvira Cavalcanti, filho do coronel Alexandrino Cavalcanti, rico fazendeiro e comerciante, que durante anos presidiu a Câmara Municipal de Campina Grande.

Cristiano Lauritzen 

Assim, ligado-se a uma das famílias mais influentes na política campinense, ingressou na política, recebendo das mãos do Dr. Antônio da Trindade Antunes Meira Henriques, Juiz de Direito e ex-deputado provincial, a chefia do Partido Conservador no município de Campina Grande, em virtude daquele magistrado ter sido removido.
Com o advento da República, foi nomeado membro e Presidente do Conselho de Intendência, tendo permanecido no referido cargo por pouco mais de um ano. Em 1891, elegeu-se deputado à Assembléia Estadual Constituinte. No entanto, teve seu mandato parlamentar interrompido com a dissolução da Assembléia, a 13 de janeiro de 1892, por ato da Junta Governativa, instalada no governo logo após a queda de Deodoro da Fonseca.
Em 1895, no ostracismo, viu-se envolvido no episódio que ficou conhecido na história campinense com o ‘Rasga Vale’, fruto de armação de seus adversários e que abalou toda a cidade. Preso, foi posto em liberdade por ordem de um ‘habeas corpus’. Fiel aos seus princípios éticos e políticos, após consultar Epitácio Pessoa e Venâncio Neiva, de quem era amigo e correligionário, aceitou o convite formulado pelo senador Álvaro Machado para integrar o Partido Republicano.
Assim, foi reconduzido à chefia política do município de Campina Grande, em 1904 e somente foi dela afastado com sua morte, ocorrida em 1923. Em 1912, conseguiu eleger seu filho Ernani Lauritzen para a Assembléia Legislativa, que reeleito em sucessivas legislaturas, permaneceu no Parlamento Estadual até 1924, quando renunciou seu mandato para substituí-lo no comando político campinense.

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